jesuítas em missões, sobre os artistas holandeses — e de outros que na cátedra, em jornais, monografias e conferências se ocuparam do assunto, destacando-se dentre eles João Maximiano Mafra, Mello Moraes, Eduardo Prado, Emilio Rouéde, Araujo Vianna, Affonso d'Escragnolle Taunay, Cardoso de Almeida, Luiz Guimarães Junior, Max Fleiuss, Antonio Parreiras, Frei Pedro Sinzig, Basilio de Magalhães, Ronald de Carvalho, Gastão Penalva, Argeu Guimarães, F. M. Mascarenhas Annibal Mattos, Jarbas de Carvalho, Adalberto Mattos...
Seguem-se-lhes, chegando seus nomes até nós, fulgurantemente, Manoel Querino com um livro raro, Artistas baianos, e seus conterrâneos Carlos Chiacchio, Accacio França, Silio Boccanera Junior e Raphael Barbosa; Sotto Mayor, F. A. Pereira da Costa, Ayres Gama e Oliveira Lima, de Pernambuco; Joafnas, João Affonso do Nascimento e Alfredo Souza, do Pará; Rodrigo Brêtas, biógrafo do Aleijadinho e Diogo de Vasconcellos, de Minas, e alguns mais que indicaram roteiros, apontaram caminhos, deram ensanchas a investigações e confirmações, orientaram e ensinaram, prestando auxílio a mais e mais a quem se proponha a conhecer e estudar de fito as artes nacionais.
A esta altura já é tempo de voltarmos a Gonzaga Duque. Este foi o mestre por excelência, da crítica de arte. De atividade fecunda e benéfica. Orientador e construtor. Artista, com um vivo sentimento do Belo, retoma no crepúsculo da Monarquia a pena de antecessores preclaros e investiga, analisa, revela, censura, enaltece, escreve sobre quadros e esculturas durante anos à farta, na imprensa e no livro e traça a história da arte num volume que ninguém diz expurgado de falhas (tanto a nossa obra é humana!), mas que todos podem afirmar ser a melhor e quase única sobre as