Pequena história das artes plásticas no Brasil

depois por várias transformações. Em 1806, o jardineiro-paisagista Francisco M. Glaziou reformou-o, no recinto, em frente à rua do Passeio, erguendo a própria residência. Terminada a reforma em 1862, ainda hoje o famoso jardim sofre modificações dos entendidos e estetas... Do tempo de Valentim guarda ele apenas a linda Fonte dos jacarés e os obeliscos Saudade do Rio e Ao amor do público. Um dia não restará nem isso...

A Sociedade Brasileira de Belas Artes tem a sua expressão na vida artística nacional.

Um grupo de artistas jovens fundou a 10 de agosto de 1910, o Centro Artístico Juventas. Nove anos depois de vida trabalhosa e fecunda, na sede provisória no Liceu de Artes e Ofícios, em assembleia memorável, passou a chamar-se Sociedade Brasileira de Belas Artes, sendo seu 1º presidente o arquiteto Raphael Paixão, que o deixara de ser na Juventas. Cuidou-se do intercâmbio artístico do Brasil com a Argentina e o Uruguai, partindo para as duas repúblicas os pintores Georgina e Lucilio de Albuquerque; cria um movimento que trouxe como consequência a lei contra o êxodo de objetos antigos de arte; marasma e ressurge de novo, em 1921, instalada à rua Uruguaiana, 22, tratando da repatriação dos restos mortais de Manoel de Araujo Porto-Alegre, o que ocorre anos depois. É presidente o Dr. Bruno Lobo. Promove, a pedido, uma exposição de pintores austríacos, ainda em dificuldades em virtude da guerra. No ano seguinte, 1922, é considerada de utilidade pelo governo federal. Estabelece concursos e cuida de ter um órgão oficial. Em 1924 abre um concurso de maquetes para a decoração externa do edifício da Câmara dos Deputados; José Marianno Filho, sucessor de Bruno

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