Lobo comissiona o arquiteto Nereu Sampaio, a fim de coligir em São João del Rei documentos sobre a arte colonial, o que fazem também depois os arquitetos Lúcio Costa e Nestor de Figueiredo; homenageia o pintor francês Guirard de Scevola, comemora brilhantemente o centenário da criação do ensino artístico no Brasil, inaugurando uma placa na Escola N. de Belas Artes; soluciona a discórdia entre as duas associações de arquitetos. A 4 de junho de 1925 inaugura o seu primeiro curso livre de modelo vivo; um ano depois apresenta sugestões à lei que regula a entrada de obras de arte no país, defendendo os interesses dos artistas brasileiros, pede ao governo que sejam criadas escolas de desenho em todos os estados, sugere que nossas praças e jardins sejam ornamentados com esculturas de artistas nacionais e aos governadores a criação de museus de arte. Festeja o 4º centenário do falecimento de Alberto Durer, inaugura no dia 11 de agosto de 1928, no Passeio Público, a herma de Pedro Americo. Em 1929, a Sociedade passa horas difíceis, chegando-se a falar na sua dissolução, o que se não dá, elegendo-se presidente o pintor Marques Junior. Sem subvenção, com poucos sócios, sem sede, a Sociedade reage. O esforçado presidente recorre ao professor Corrêa Lima, diretor da Escola, que lhe cede o ângulo das ruas Porto Alegre e México para nele instalar a Sociedade. Há um sopro de vida nova. Entusiasmo. Faz-se sala de exposições, restabelece-se o curso de modelo vivo. Em 1929 solicita ao ministro da Fazenda a revogação das disposições que impunham taxas às obras de arte, — pintura a óleo e aquarela — consideradas como adorno e seus autores como fabricantes. Apresenta ao Ministério do Exterior, que lhas solicitara, as bases de um concurso de baixos-relevos destinados à decoração do novo Arquivo e da Biblioteca do Itamaraty e solicita ao governo de Pernambuco a manutenção de prêmio de dez