de positivo os médicos; mas das proibições ou recomendações que me fazem deduzo outra coisa, além dos escarros de sangue, que somente ontem cessaram, não sei se definitivamente. E como um deles — o Cunha Cruz — já me aconselhou passar as férias na ilha da Madeira, não será difícil concluir-se o diagnóstico. Será verdadeiro? Não me impressiono. Já dei o que tinha de dar. Entre as minhas bem poucas preocupações resta-me esta: desejo que meu pai venha passar os últimos dias ao meu lado. Neste sentido conversei ontem com o Arnaldo que está pronto a ir buscá-lo desde que ele esteja em condições de vir e se resolva definitivamente a deixar uma fazenda, que nos últimos tempos só tem servido para amargurar-lhe a existência. Peço-te, por isto, que me auxilies senão no sentido de fazer com que ele se liberte de uma vez da ilusão da Trindade (148)Nota do Autor, ao menos no de convencê-lo da necessidade imperiosa que ele tem de vir passar uma grande temporada aqui, deixando lá qualquer pessoa de confiança. Infelizmente não posso ainda viajar, para ir à viva voz demonstrar-lhe a conveniência da mudança. Peço-te, porém, que lhe fales por mim. Num bilhete a lápis que te escrevi, e a Saninha levou, creio que me referi a este ponto, e à probabilidade de vir o meu pai com ela e com o Solon. De qualquer modo estamos entendidos: tenho o maior desejo que ele venha para minha