enorme, e ainda tão imperfeitamente inventariada, dos brasileirismos.
Nestas três províncias da nosso nacionalismo consumou-se mestre, como escusado é lembrá-lo.
Estes pendores máximos da espiritualidade, ele os cultivou desde a primeira mocidade, a princípio no cenário restrito de um ambiente escassamente provido dos recursos bibliográficos e documentais de que precisava.
Imenso lhe valeu portanto a transmigração ao Rio de Janeiro onde encontrou os fartíssimos mananciais, únicos em todo o país, da Biblioteca Nacional, do Instituto Histórico Brasileiro e do Arquivo Nacional.
Imenso lhe valeu, contemporaneamente, a frequentação contínua de mestres como Capistrano de Abreu e Vieira Fazenda, além de numerosos eruditos e especialistas de destaque, embora de menor relevo do que estes sabedores insignes dos nossos anais.
A politicagem rancorosa e implacável exilara do Recife um dos maiores valores intelectuais do país mas pretendendo feri-lo lhe proporcionaria o ensejo de conduzir a cenário muito mais amplo, alguém que traria às letras históricas nacionais contribuição da mais elevada relevância, irrealizável no meio onde a perseguição operava.
Mais uma vez se aplicava o famoso prolóquio das linhas tortas de divina escrita.
Vemo-lo, em 1914, pleitear, em concurso, um lugar de bibliotecário no Museu Nacional em brilhante tese intitulada Sistemas de classificação bibliográfica; da classificação decimal e suas vantagens, notável demonstração da flexibilidade de seu talento. Malograda esta tentativa acolheu-o o Instituto Histórico. a que,