durante vários lustros, trouxe colaboração inestimavelmente valiosa.
Em 1915 publicava o seu Dicionário de Brasileirismos que tamanha aceitação teve, verdadeira raridade em nossos dias, a mercar-se por elevados preços.
Está a exigir reedição e tenho o prazer de aqui recordar que o saudosíssimo amigo jamais deixou de suplementar as páginas de seu precioso léxico com os numerosos e excelentes verbetes que permitirão uma nova tiragem sobremaneira ampliada de tão prestante trabalho.
Com a aproximação do centenário de nossa Independência Nacional redobrou a faina de Garcia com cujo trabalho indefesso contaram Afonso Celso e Max Fleiuss para a confecção de obra infelizmente não completa, até hoje, o Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil cujos dous primeiros e alentados tomos saíram a lume em 1922.
Ao primeiro volume — Introdução Geral — incorporam-se numerosas monografias, 37, entre as quais se arrolam vários dos mais notáveis ensaios até então realizados em nosso país sobre os mais variados assuntos de seu temário.
Coube a Rodolfo Garcia discorrer sobre Etnografia, tocando-lhe dissertar sobre a Etnografia indígena ao tempo que o eminente e saudosíssimo amigo Oliveira Viana se encarregava de estudar o tipo brasileiro, seus elementos formadores.
Em lúcido capítulo condensou Garcia a enorme bibliografia brasileira e estrangeira sobre os nossos aborígenes numa atualização magnífica onde a erudição corre parelhas com a originalidade das observações pontos de vista. Segunda e grande monografia lhe
