Ensaios sobre história politica e administrativa do Brasil

1500-1810

engastou dentro de outro, de sua mesma e puríssima água.

Assim como se por acaso se nos deparasse um Koh-I-Noor geodo de uma Estrela do Sul".

Encontrou Varnhagen comentadores de sua estatura, inexoráveis perquirentes de suas frases, de suas palavras, esmiuçadores argutíssimos e incontentáveis.

Em 1930 diretor do Museu Histórico Nacional foi que, como lente de História Política e Administrativa do Brasil, do curso de Museus, proferiu Rodolfo Garcia sequência de lições compendiadas em 19 apostilas que em boa hora vai imprimir a Editora José Olympio na série excelente dos Documentos Brasileiros a que dirige a cultura e competência de historiador do porte de Octavio Tarquinio de Sousa.

Estas preleções como nos revela a folha de rosto do livro abrangem o período de 1500 a 1810, — havendo ficado interrompida a conclusão da obra que devia compreender o estudo de mais 79 anos, — o fato de haver Garcia sido, em 1932, nomeado diretor da Biblioteca Nacional, cargo a que deu extraordinário brilho até a sua aposentadoria compulsória a de idade, em 1945.

Pôs em dia a longa e preciosa coleção dos Anais da Biblioteca Nacional, largamente atrasada, publicou dezenas de volumes da série magnífica de Documentos Históricos e ainda achou tempo para intercorrentemente anotar a obra de Gay como outrora escrevera ótimos comentários à de Claudio d'Abbeville e Fernão Cardim, assim como aos volumes dos Diálogos das Grandezas do Brasil, das Denunciações e Confissões Inquisitoriais.

Assinalemos ainda a magnífica reedição das Efemérides brasileiras do Barão do Rio Branco revistas e

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