Ensaios sobre história politica e administrativa do Brasil

1500-1810

aumentadas, numa tiragem que representa um dos melhores serviços prestados às nossas letras históricas.

E isto sem contar o que representava a tarefa de atender a um sem número de consulentes diários.

Estafante labor que lhe abreviou os dias.

Nada mais exato do que os conceitos emitidos por Peregrino Júnior em seu nobre discurso de Adeus da Academia Brasileira a um de seus mais ilustres membros:

"Acima de tudo foi Garcia extraordinário modelo de fidelidade. Soube até ser fiel a si mesmo, guardando rigorosa fidelidade aos próprios ideais. A fidelidade moveu-lhe, como ritmo inalterável, todos os compassos da vida, fiel que sempre foi à família, aos amigos, à Cultura, à Pátria".

Ao meu eminente amigo Helio Viana coube realizar a revisão das páginas deste volume. Não quis contudo assumir a responsabilidade de o anotar, quando todas as credenciais lhe assistem para o fazer, na qualidade de um dos maiores sabedores de história brasileira, o que todos lhe reconhecem.

Depois de observar que as laudas garcianas poderiam receber alguns acréscimos devido aos progressos da historiografia nacional, nestes últimos 20 anos, entendeu não o fazer por achá-los desnecessários. Tão poucas seriam as notas convenientes.

Ao seu ver bastaria remeter o leitor às anotações atualizadoras que para a quarta edição da História Geral do Brasil, propagara o próprio Garcia, notas que "sem dúvida alguma constituem imorredouro padrão de nossas letras históricas".

Assim pois, como Garcia incansavelmente ampliara o acervo de suas notas cabe à observação de Helio Viana toda a procedência.

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