melhor código administrativo comentado que tivemos no Brasil Colonial".
Da legislação pombalina só comenta o nosso A. o que dizia estritamente respeito à administração da colônia, as medidas sobre os índios, a instrução pública, a reconstrução de Lisboa.
Versou a última lição do Curso sobre a transferência da corte portuguesa para o Brasil, a abertura dos nossos portos e o exame das leis e decretos do príncipe Regente, fatos extraordinários, decorrentes da megalomania de Napoleão, em 1807, e da qual procedeu o que Garcia tão adequadamente chama a inversão brasileira.
Inventariando os benefícios que ao Brasil trouxe o principado e o reinado de Dom João VI conclui o nosso Autor afirmando que o filho de Dona Maria I incontestavelmente foi para o Brasil um bom rei.
E encerra o volume transcrevendo o veredito de Oliveira Lima sobre o monarca criador do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve.
Tal o fecho de um estudo destinado, ainda, a abranger os últimos anos monárquicos de nosso país, os coloniais e os imperiais. Serviriam as 19 lições de 1932 de alinhavo a uma obra a que daria o ilustre historiador grande ampliação.
Os múltiplos e pesados encargos inerentes à direção da Biblioteca Nacional em sua fecunda administração de quase três lustros não lhe permitiram tal tarefa.
O que deixou escrito documenta, sobejamente, quanto esta História Política e Administrativa do Brasil encarece a erudição e a finura observadora do seu autor. Mais uma vez ali se lhe comprovam os recursos do extraordinário conhecimento dos nossos fastos,
