Singularidades da França Antártica

isto é, a Marini de Duarte Coelho. Em seguida, a esquadrilha abordou à ilha dos Ratos, ou seja ao arquipélago de Fernando de Noronha. A linha equinocial foi cruzada a primeiro de abril e, daí avante, Bois-le-Comte seguiu uma penosa derrota, costeando, ao sabor das correntes, quase todo o continente americano (o Panamá, as Antilhas, a Flórida, as Bahamas), de onde, afinal, quase à altura da Terra do Bacalhau, seguiu em direitura aos Açores e ao cabo Finisterra, em Espanha.

Durara mais de quatro meses a viagem de regresso.

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Quando Thevet chegou à França, de volta do Brasil, já estava, ao contrário do que supõe Gaffarel, com a sua obra quase toda concluída. E é possível que a fizesse mesmo a bordo, no decurso da viagem, tendo provavelmente escrito algumas das suas páginas no Brasil. (1)Nota do Tradutor A azáfama em dar publicidade ao trabalho foi tão grande que o nosso cosmógrafo, adoecendo ao desembarcar, nem sequer teve tempo de rever as provas, pois a primeira impressão das Singularidades da França Antártica é de 1557, (2)Nota do Tradutor conforme esclareceu o velho J. C. Rodrigues, que conseguiu adquirir um exemplar da edição princeps entre os livros do "finado Félix Ferreira". Esse exemplar, apesar de bichado, avaliou-o aquele bibliógrafo em £60. (3)Nota do Tradutor O livro de Thevet, ao ser publicado em

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