africano um exagerado papel disseminador de endemias no Brasil colônia. A ele se tem erradamente atribuído a introdução no país da sífilis, da febre amarela (Rocha Pitta, História da América Portuguesa), da malária (Roseneau, Clinique des Maladies Tropicales), da doença do sono (Harry Johnson, apud Roy Nash — The Conquest of Brasil, 1926), da peste bubônica (Hoffman, in Montly Weather Review, 1932), da febre tifoide (Lévy, Higiene Publique), das verminoses em geral (Roy Nash), do bicho de pé, da ancilostomose, das disenterias, do alastrim e até dos mosquitos (Octavio de Freitas, Doenças africanas no Brasil, 1935).
Os atuais trabalhos brasileiros de procura vão aliviando o negro da pecha de importador exclusivo de endemias, como já se fez com as boubas, honrando o seguro juízo do piedoso missionário André Thevet, cujo depoimento, nesse sentido, é o mais antigo e, por isso mesmo, o mais valioso da nossa história médica.