Singularidades da França Antártica

leitura dos autores antigos (Plínio, Aristóteles, Arriano, Josephus, Procópio, Tácito, Platão, Ptolomeu e tantos outros). Isso sem falar nos seus incontestáveis conhecimentos de cosmografia e mesmo de cartografia. (1)Nota do Tradutor

É de um dos seus melhores biógrafos a observação de que, se Thevet vivera em nossos dias, teria possuído a mania do bric-à-brac. Sabe-se, realmente, que esse franciscano amava as suas "singularidades" com um sentimento quase de pai, guardando-as, ciosamente, até a sua extrema velhice, como aconteceu, para citar apenas um caso, ao possante tacape de Cunhambebe. Mas, também não se deve esquecer que, quando era preciso cortejar os poderosos ou recompensar os amigos, esse seu amor logo se desmanchava todo, abrindo mão Thevet de suas ricas preciosidades com um desprendimento e uma generosidade mais de pródigo: os mantos de plumas de guará para o senhor de Troistieux, gentil-homem da casa do cardeal chanceler de França; os maracás para Nicolas de Nicolaï, geógrafo da corte real; as aves e sombreiros para o rei; as peles de preguiça para

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