Marquês de Nazaré, demitisse meu pai de Procurador da Coroa. França além de muita amizade a Francisco Vicente, tinha queixas de meu pai: contaram-lhe que meu pai dissera que ele, sendo Ouvidor do Sertão de Pernambuco, mandava a mulher dar beijos nos ricaços do país o que lhe produziu muitos ricos presentes. Ora, isto é verdade e eu o ouvi a meu pai.(27) Nota do Leitor O Chanceler da Relação da Bahia, Luíz Joaquim Duque Estrada Furtado de Mendonça, caráter nobre, (sogro do Conselheiro José Matoso) e que muito apreciava o talento e belas qualidades de meu pai, cumpriu o Decreto, demitiu a meu pai de Procurador da Coroa, mas fez nova promoção e deu a meu pai a Vara de Ouvidoria Geral do Cível que era talvez o lugar mais importante da Relação.(28) Nota do Leitor
Era então meu avô Vigário Capitular e Procurador do Arcebispado da Bahia, Sede Vacante, lugar para o qual tinha sido eleito pelo Cabido, logo que o Deão Freire, que era o Vigário Capitular, se tinha retirado