do Supremo Tribunal de Justiça não se julgou preso a nenhuma autoridade que não a sua consciência. O chefe do Governo, então o Visconde do Rio Branco, chefe do partido de suas preferências, era o Grão Mestre da Maçonaria Brasileira. Todas as forças maçônicas foram ativamente recrutadas. Mas no acordão que condenou à prisão com trabalhos D. Antônio de Macedo Costa, só há uma voz discrepante "Barbosa, vencido - Votei pela absolvição do acusado". (Processo e Julgamento do Bispo do Pará segundo a compilação feita para "O Direito" - Rio 1874 pg. 173).
O Cons. Albino não tomou parte no julgamento de Dom Vital. Mas é evidente que votaria nos mesmos termos. Com os dois Bispos após o julgamento manteve relações. Dom Antônio visitou-o em dezembro de 1878. Quanto a Dom Vital encontra-se a seguinte referência em carta dirigida a sua filha no mesmo ano. (17.XII.78):
"Acabo de chegar das exéquias de Dom Vital, que se fizeram com muita pompa na Igreja do Sacramento, oficiando o Bispo do Pará, e assistindo muita parte do Clero, e alguns homens de posição, não muitos, porque hoje a moda é o materialismo e a descrença. Fui escolhido para, no fim da solenidade, ir entregar ao Bispo uma bonita coroa de saudades, por ser a pessoa mais qualificada que lá estava, o que aliás não é exato, porque lá estava o Visconde de Tamandaré, Senador Cândido Mendes etc."
NOTA VI
O Barão Geraldo de Resende
O Barão Geraldo de Resende, filho do Marquês de Valença, casou-se com D. Maria Amélia, filha do Cons.° Albino em 20 de junho de 1876. Nascido no Rio a 19 de abril de 1847, faleceu na sua fazenda de Santa Genebra em Campinas em 1.° de outubro de 1907. Foi deputado por São Paulo, pelo partido conservador.