"A novidade mais nova é que o Snr. Luiz Albino quer se casar com a 2.ª filha do Ataliba. A moça está pedida e dada, creio eu, e tudo feito e a fazer-se o mais breve possível. Todos querem, todos querem, e até a Snra. D. Isabel quer."
Em 20 de janeiro já dava as providências para a cerimônia que se realizou a 26 de março:
"Escrevi... a 16 e fiz as encomendas para o casamento de Camila. Deve ser uma pulseira de gosto e feitio diverso da que demos a Lalá, mas do mesmo preço... e quanto ao anel de brilhante solitário, que o noivo deve dar de presente à noiva, marquei de 800$ a 900$... A Albino demos o brilhante que fora de meu sogro e que o ourives... avaliou em um conto de réis".
O Cons.° Albino permaneceu no Rio das Pedras até fins de maio de 1883, para nunca mais aí voltar. A fazenda ficou entregue ao filho Albino que a administrou até falecer, em 18 de fevereiro de 1908.
O Dr. Luiz Albino passou a residir na Fazenda de Morro Alto em Amparo, doada pelo Barão de Ataliba a suas filhas. Pelo falecimento de seu irmão, passou para a Fazenda do Rio das Pedras.
O Cons.° Albino, de volta ao Rio, quase cego, pode-se dizer que nada mais fez que esperar a morte, que aguardava como alívio dos seus sofrimentos. Esta agonia se arrastou por seis longos anos. De sua rede, em seu gabinete de trabalho, na rua dos Inválidos, acompanhava a vida da família que o cercava de todo o carinho.
Tentava rabiscar alguma carta. Não chegava ao fim. A vista lhe faltava e a mão de uma filha a terminava