pelo capitão do pequeno navio a vela a essa proposta de reboque, que teria feito um marinheiro inglês ou yankee dançar de prazer. Sua resposta descansada foi, "Se o sr. quiser". Essa resposta estava perfeitamente de acordo com a falta geral de energia, que caracteriza uma certa classe de brasileiros. O navio foi amarrado ao P..., e fomos logo para a barra, subindo o difícil canal.
Um certo número de cartas que escrevi a um amigo durante a viagem foram guardadas por ele e depois devolvidas a mim; e julguei que seria melhor intercalar aqui alguns trechos das mesmas, que possuem pelo menos o interesse de terem sido escritas no meio das cenas que descrevem. A seguinte foi escrita do porto imediato ao sul de Paranaguá.
"São Francisco do Sul — Província de Santa Catarina.
Este não é o São Francisco das maravilhas de progresso, dos aventureiros e dos sonhos dourados. Quanto ao ouro, não há nenhum; quanto aos aventureiros, apenas dois marinheiros desertores; e quanto ao progresso, este está revirado, pois aqui há uma porção de casas para alugar, precipitando-se depressa (a única pressa aqui notada) para uma ruína geral.
Mas eu voltarei atrás um dia ou dois em minha viagem.
Deixei Santos no dia 15. É agradável viajar em um vapor brasileiro, desde que não se esteja com pressa. Consideram tudo tão fácil: quero dizer, os vapores e as pessoas. E deixe-me dizer que, de todos os viajantes com quem tenho viajado, os brasileiros são os de melhor temperamento e mais agradáveis depois de travar amizade com eles. São muito corteses, mas mesmo assim de vez em quando podem demonstrar egoísmo como outros sentimentos humanos em um navio — esse pequeno mundo em miniatura, onde tudo que é mau é facilmente tornado conhecido. Paciência é a palavra de ordem deles. Quando se chega a uma finalidade, depois de ter sido terrivelmente sacudida pelo jogo do navio e sofrido o mal do mar, pode-se contar com umas boas vinte e quatro ou trinta e seis horas em terra. É um grande luxo. Os passageiros abandonam o navio, (muito embora bons jantares se lhes proporcionem à bordo), e correm para os hotéis; ou, na falta destes, procuram as "Casas de pasto", e entregam-se a tais violências que se poderia julgá-los meio famintos.
A "ordem de exercícios" a bordo do vapor em alto-mar, pode ser facilmente dada. Toda manhã às seis horas o moço do