está completamente revolvida, sobretudo na região do Brumado(252). Nota do Tradutor
Neste lugar trabalhava, ainda em 1814, um dos mais abastados mineiros, Padre Sebastião José de Carvalho, que empregava no serviço do rio oitenta escravos.
O Guarda-Mor José Alves da Cunha Porto trabalhava no Morro da Paciência(253), Nota do Tradutor com sessenta homens; no Morro Escuro, perto de Santa Bárbara, o Tenente-Coronel Antonio Tomaz de Figueirêdo, com quarenta escravos.
A produção total das lavras, porém, não correspondia às despesas, razão pela qual se arruinaram.
Ao todo, existiam quatorze lavras nesse distrito: cinco consistiam de formação nos morros e nove de cascalho, no rio Santa Bárbara e suas margens. Nestas últimas trabalhavam trezentos e quarenta e dois escravos, além dos trezentos e treze faíscadores, que operavam nos arredores. A produção destes elevou-se a cinco mil e setecentas oitavas; a dos mineiros a trezentas, apenas.
O rio Santa Bárbara corre aqui à direita, na direção da Serra, e é dos principais afluentes do rio Doce. Sua nascente se encontra nos contrafortes das serras do Caraça, da Piedade e de São João.
Um pouco além de suas margens, a região se torna novamente montanhosa, coberta de conglomerato ferrífero(254) Nota do Tradutor pouco espesso, que se estende até