— "Em outros termos, depois de ter sido a causa das desgraças de Portugal, depois de tirar copiosamente desse reino tanta honra como proveito, depois de por toda a compensação fazer-lhe uma simples promessa, a Inglaterra, no próprio instante em que tomava medidas para guardar definitivamente grande porção da Guiana por ela arrebatada à Holanda, ajudava a despojar Portugal, não só de conquista incomparavelmente mais justa do que a sua, como até de um território, cuja posse ela própria havia garantido em Utrecht."(*) Nota do Autor

III. — Enviuvando em 1824, a respeitável mãe de Furtado, D. Rosa da Costa Alvarenga, passou a segundas núpcias em 1826, com Raymundo Teixeira Mendes, seu parente, domiciliário em Caxias, para onde partiram em 1827. Ali começou Furtado os estudos, seguindo em novembro de 1833 para a Academia de Olinda.

IV. — Mesmo adolescente, chegara a Furtado, no sertão do Maranhão, a notícia dos grandes sucessos, que a todos preocupavam.

Soube em Caxias, que já não era vassalo de um rei absoluto, mas cidadão de nação independente e livre, cujos destinos uma revolução vitoriosa entregara ao primeiro Imperador.

Soube que a este sucedera o segundo, por outra revolução também vitoriosa, ostentando a nação em menos de um década o poder de sustentar os brios de seu grande patriotismo.