O Conselheiro Francisco José Furtado: biografia e estudo de história política contemporânea

Ao Conselheiro Francisco José Furtado

Meu amigo. Recorda-se da Esfínge, não a de Eurípides, mas a de Pausânias, que sobre o monte Phicis apoderou-se do caminho público, propondo enigmas aos transeuntes, e devorando aos que não sabiam decifrá-los?

Recorda-se de que, horrorizados os tebanos, prometeram o poder supremo a quem dela os libertasse?

Recorda-se de que Édipo, apresentando-se-lhe, e decifrando o enigma que lhe fora proposto, a Esfínge, conforme a sentença do Oráculo, ficara vencida, e sumira-se para sempre nas ondas sepultada?

Pois bem; como os tebanos, parece-me que temos também uma Esfínge, arruinando o Império desde Marabitanas e Cabo Branco até Castilhos e Javari.

Imperialismo — chamo-a eu.(1) Nota do Leitor

Anos há, que empreendi compulsar e colecionar, cronológica e logicamente, os fatos da nossa

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