nominal, em apólices-ouro, que renderiam juros de 4% e de amortização igual a 2%, quitáveis por sorteio ou por compra no mercado; o banco poderia livremente alienar a metade das apólices recebidas, e só poderia dispor da outra metade após autorização prévia do governo. A troca das cédulas por ouro far-se-ia à razão de 5%, em 1889, 5% em 1890, 10% em 1891, 25% em 1892, 25% em 1893 e 30% em 1894. Esses prazos poderiam ser reduzidos. Em 1894, o governo desmonetizaria o papel que pudesse ainda existir em circulação.
O governo se comprometia a não emitir papel-moeda enquanto existisse o Banco Nacional. Os casos de guerra, crise política ou financeira e revolução eram previstos como exceções do regime da conversibilidade franca.
Em 11 de outubro, finalmente, a belíssima operação de conversão dos empréstimos a 5%, de 1865, 1871, 1875 e 1886 foi assinada em Londres, mediante novo empréstimo a 4% de juros e 1/2 de amortização, emitido a 90%, sendo o seu capital nominal de £ 19,837,000.
Em 1º de outubro começou a funcionar a clearing house criada por iniciativa do Visconde de Ouro Preto, com a colaboração dos melhores elementos da praça do Rio. Compensou ela 1 867 cheques no mês de outubro, no montante de 37 715:972$300. Em dezembro, compensou 1 675 cheques, no valor de 40 176:176$636.
Era o antigo programa do Ministro das Finanças de 1879 sobre a economia de moeda nas transações e que, assim, encontrava uma ocasião de ser aplicado. Infelizmente a instituição não sobreviveu muito tempo à queda do Ministro que ideara essa tão interessante tentativa.
A execução notável desse belo programa financeiro, opostas todas as reservas à questão doutrinária da pluralidade de emissões, prosseguia ao lado da outra face do plano, que traçara o Presidente do Conselho: a luta contra o elemento republicano. Ora, este era já