com precisão: A terminologia dos nossos Ponantins (10)Nota do Autor é o último vestígio de um idioma desaparecido, idioma das inscrições rúnicas gravadas sobre os leões do Pireu, e para o polo, sobre os rochedos da Groelândia, idioma das sagas islandesas, onde achamos a raiz e o primitivo sentido dos nossos termos de marinha mais usuais.
E maravilhosas sagas são essas, que recordarão pelo tempo afora os escandinavos, em 920 com Gumbjarn avistando, montada a Islândia, mais terras; e em 986 com Erico, o Ruivo, o continente americano em expedição celebrada nos textos de Ari Thorgilson. Deu Erico ao país o nome de terra verde, ou Groelândia, e nela achou vestígios de habitações humanas, fragmentos de barcos e instrumentos de pedra. Nela permaneceu, colonizando-a, quatorze ou quinze invernos, antes do Cristianismo ser introduzido na Islândia, segundo o que contou a Thorkell Gellison, na Groelândia, um aventureiro que até lá havia acompanhado a Erico, o Ruivo (11)Nota do Autor
Outras sagas recordarão, não mais a descoberta da ilha da terra verde, mas paragens mais ao sul do próprio continente americano pelos irmãos Eriksson, por Bjarni Herjulfsson e por Karlsefni, e trazendo o devido relevo para a expedição de Leif Eriksson, filho de Erico, o Ruivo, no ano 999 ou mil da nossa era.
Contam essas lendas que uma grande tempestade, quando partia Eriksson da Groelândia para a Noruega, o atirou a terras mais meridionais do novo continente, aonde achou campos de trigo e vinhas selvagens, e que outras expedições, que lhe sucederam nesse descobrimento