que travaram com a Península Ibérica, a França e a Inglaterra.
De la Roncière dirá na sua História da Marinha Francesa: - É assim que as instituições e tradições marítimas das duas Sicílias de origens diversas, porém fundidas pelos normandos em maravilhosa harmonia, seguiram sem abalos ou atritos seu desenvolvimento normal e tiveram por finalidade uma ciência nova e fecunda, a hidrografia, — auxiliar indispensável da navegação de longo curso, — e essa concepção da marinha de guerra universalmente adotada no XIII século: um almirante comandante em chefe, vice-almirantes e chefes de esquadra, chamados capitães de mar e guerra (17)Nota do Autor, dispondo de um arsenal central e depósitos regionais para organização ou guarda de suas frotas mantidas por contribuições provinciais ou pelo Tesouro(18)Nota do Autor.
Influência menor não exerceriam, entre outras, sobre a Península Ibérica: Veneza, Marselha, Montpellier e as Baleares.
Montpellier, ao fim do XII século, foi o ponto de encontro dos árabes de Garb (África Setentrional), dos mercados da Lombardia, do reino da Grande Roma, do Egito, da Terra de Israel, da Grécia, da Gallia, da Espanha, da Inglaterra, de Gênova, de Pisa, uma babilônia de povos e de línguas(19)
Passando Montpellier para o domínio do rei de Aragão e da Maiorca