Ensaios de geografia linguística

e nas de autores brasileiros que tiveram personalidade maior nas diferentes fases do nosso movimento romântico; em todos seus variados aspectos na América e, principalmente no Brasil, deve ser tratado este tema, mostrando-se-o como parte integrante da nossa vida literária, política, artística, social.

Traçado ligeiramente este segundo exemplo, como motivo ou razão de ser adotado em obra de expressão cultural brasileira, quantas outras muitíssimas vozes ou termos não poderão vir a ser pretexto de monografias em diferentes searas do saber humano?!

Que lições, resumidas e claras, não poderão ser escritas, subordinadas a este aspecto, como monografias sobre o Amazonas, o Araguaia, o São Francisco, o Tietê, e tantos outros caminhos fluviais, explicados no domínio da geografia, da história, da linguística brasileira e americana?!

A ciência estrangeira assimilada, a par dos nossos conhecimentos mais profundos sobre coisas do Brasil, deverá ficar bem viva na expressão original da obra.

Que estudos interessantes, e com singeleza de linguagem, não haverão de resultar tomando-se por motivo um simples verbete, sobre meteorologia, científica ou não: quer atinja as teorias ou a prática mais modernas desse ramo da física que trata dos meteoros, quer essa outra de sabedoria patrícia e regional, decantada de abusões, reveladora do espírito pitoreseo e da fiel observação do barqueiro ou piloto do Araguaia ou do

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