O Rio São Francisco como base do desenvolvimento econômico do nosso vasto interior

Nos Estados Unidos da América do Norte, regiões inteiras foram povoadas impetuosamente, de chofre abertas à cobiça pública, em encenações que hoje se prestam a fitas de cinema. O nosso interior, o interior de que se trata, não é uma região deserta; ao contrário, é um celeiro de homens ativos, sequiosos de progresso e que procuram emigrar. Assim, o nosso problema é outro e limita-se aos meios de fixação dessa gente ao solo em que nasceu, proporcionando-lhe ocupação útil. E esses meios residem, a meu ver, nas seguintes providências: a) mudança da Capital da República para o planalto central, na área do Distrito Federal, já demarcada em 1900, e onde foi lançada a primeira pedra da grande obra reclamada pelos nossos estadistas, desde o Primeiro Império, creio eu. É medida que não precisa de ser encarecida, tais as vantagens que trará ao nosso desenvolvimento econômico, pela assistência do Governo Federal a todos os serviços públicos, de viação especialmente, paralizados na boca do sertão. Em 1924, forneci ao Governo um estudo para as ligações telegráficas, contribuição minha, para a realização

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