íamos caminhando, suplicando a Nosso Senhor que houvesse por bem guiar-nos naquela jornada, de maneira que pudéssemos volver aos nossos companheiros.
Dois dias depois que partimos e nos apartamos dos nossos companheiros, quase nos perdemos no meio do rio, porque o barco bateu num pau e quebrou uma tábua, de modo que, se não estivéssemos perto de terra, ali acabaríamos a nossa jornada. Mas remediamos de pronto, tirando água e pondo-lhe um pedaço de tábua, e logo começamos nosso caminho muito pressurosos. E como o rio corria muito, andávamos a vinte e a vinte e cinco léguas, porque o rio ia caudaloso, pelos muitos outros rios que nele desaguavam pela mão direita, para os lados do sul. Viajamos três dias nenhum povoado.
Vendo que nos havíamos apartado do local onde tinham ficado os nossos companheiros, e que havia acabado o pouco que trazíamos como mantimento para nossa viagem tão incerta como a que fazíamos, confabularam o capitão e os companheiros sobre a dificuldade em que nos achávamos, e a volta, e a falta de comida, porque, como pensávamos regressar logo, não medimos o comer. Confiados que não poderíamos estar longe, resolvemos prosseguir, e como nem no outro dia nem no imediato se encontrasse comida ou sinal de povoado, seguindo o parecer