Pelos sertões do Brasil

regiões, muitas das quais consideradas pestilentas e inabitáveis" (letra "e" pág. 52 Rel. Guerra 1909).

É pena que o relatório da Guerra não consigne os dados numéricos da Comissão do Sul quanto ao levantamento, locação, nivelamento, abertura de picada, etc., como consignou os da Comissão Rondon, que, para terminar, transcrevo a fim de dar uma confluência da extensão dos trabalhos realizados naquele lapso de tempo a que já aludi:

a) Reconhecimento de 2.084 quilômetros.

b) Exploração e levantamento de 750 quilômetros de estrada.

c) Determinação de 40 posições geográficas de pontos importantes.

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l — Construção de 9.600 metros quadrados de pontilhões e estivados.

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m) Construção da seção Diamantino-Barão de Capanema ( 1º trecho do sertão, visto que Diamantino é o último centro populoso por onde passou a linha telegráfica lançada de Cuiabá para o Noroeste, em direção ao rio Madeira).

Para "mero pretexto", como se vê, há já alguma coisa palpável e o fato indiscutível, como evidenciarão os meus artigos, é que Rondon, alargando os horizontes de uma Comissão que penetrava o sertão a construir linhas telegráficas, expandiu a sua atividade para todos os quadrantes, com o fim de decifrar as múltiplas incógnitas geográficas que se apresentavam no decorrer dessa construção, organizando numerosas expedições umas que subiam, outras que desciam os cursos interceptados pela linha telegráfica ou pelos caminhamentos dos seus inúmeros reconhecimentos e

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