explorações, operações preliminares indispensáveis — como se sabe — para projetar e lançar aquelas linhas através de zonas desconhecidas. E, como os enxadristas meditativos e calculistas, movia o seu pessoal pelo vastíssimo tabuleiro dos estados de Mato Grosso e Amazonas, combinando-lhes as marchas e fazendo-os protagonistas de arriscados lances, sempre de acordo com um plano bem traçado e minucioso, e com o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade dos agentes que escolhia para cada empreendimento".
Desejava ardentemente que o General Rondon prefaciasse o meu segundo livro sobre a obra da Comissão a que está indissoluvelmente ligado o seu grande nome, mas, infelizmente, os múltiplos afazeres do inimitável sertanista não o permitiram; é-me grato todavia transcrever o telegrama que dele recebi, a propósito, no dia 23 de junho de 1928 (Rio):
"... Se dispuser tempo remate relatório (Comissão Fronteiras) enviarei com prazer opinião teu novo livro. Excusado dizer-te devido valor tenho tua preciosa colaboração e divulgação obra que um punhado de soldados da república construiu no interior do país, cimentada por incomparável patriotismo, indiscutível espírito de sacrifício sem par. Abraços, Saudações. (a) GENERAL RONDON."
E, na falta deste, servirão de prefácio os trechos das cartas que passo a transcrever, contendo honrosas apreciações de alguns companheiros do sertão, relativas a artigos que publiquei e que agora aqui vão enfeixados...
* * *
Por conter uma retificação e uma informação curiosa sobre a canoa desmontável de seu invento, transcrevo em primeiro lugar dois tópicos de uma carta que recebi do meu