das insuficiências da opinião pública e, consequentemente, das dificuldades de bons governos. Feijó tem sido, em verdade, um dos poucos "mortos" que nos têm, de fato, governado. Nenhuma outra figura se lhe avantaja na robustez das evocações, por isso que nenhuma outra jogara a vida — sem os deveres dos militares — com maior desprendimento a serviço da pátria em momento como aquele tão perigoso de nossa história.
Fantasma temível durante os primeiros decênios que se seguiram à maioridade, por isso que o seu nome recordava o federalismo e lembrava uma experiência republicana sobremodo enérgica, a sua figura veio, pouco a pouco, emergindo do olvido e ganhando relevo e estabilidade histórica inconfundíveis, como marco de referência das energias da raça, quando devidamente impulsionadas.
Sonegada pelo Segundo Império, a glória de Diogo Antonio Feijó renascerá, então, em pleno regime republicano. Todavia, como disse, a sua consagração histórica não recebeu ainda a modelagem definitiva exigida pelas linhas magníficas de seu perfil vigorosamente original.
Rio — janeiro — 1926.