que haviam sido governo, não percebeu o crescimento da força que se fizera realidade fora do parlamento, fugindo ao bafejo imperial. Assustou-se, comovido, em 1896, como logo após a República também se atemorizara Tito Franco, recolhido às terras do Pará, um e outro, escrevendo com remorsos loas ao Império e a Pedro II, depois de havê-los ambos criticado com dureza antes do advento da República. Euclydes da Cunha, embora seguindo o caminho seguro traçado, primeiro, por B. Mossé (Rio Branco) no dedalar a sequência dos partidos no poder, teve, porém, a engenhosidade de compreender a verdade oculta, que não ficara registada nos anais do Parlamento, nem em outros documentos oficiais. Reagiu inteligentemente. E evitando falar em Pedro II, para não lembrar ao leitor, nem de longe, a obra de Mossé, insistiu, porém, na formação da ideia republicana, diluindo o "solilóquio" ingênuo a que se referira Nabuco, ou o "isolamento ingrato", não menos ingênuo a que se referira Mossé sobre a atitude de alguns fazendeiros logo depois de 1888.
E diria, então, a verdade, incisivamente lógica, soldando a expansão republicana das últimas décadas ao sopro inicial do liberalismo democrático, por ocasião da independência.
O julgamento histórico de Rio Branco dizia, de fato, pouco.