política brasileira. Euclydes evitou falar em Pedro II, comentou insuficientemente o problema da emancipação sem sondar as raízes profundas do elemento escravo e, republicano que era, recordou o que sabiam os republicanos de sua geração: a fatalidade histórica do advento do novo regime. Oliveira Lima evitou a auscultação detalhada do ambiente do tempo, para dizer de suas condições de saúde. Honestamente, porém, depois de focalizar a atenção do leitor sobre a gravidade do problema da emancipação em consequência da desorganização trazida às forças agrícolas do país, mostrou, todavia, não ter sido Pedro II o homem indicado para a solução exigida pelo momento, e logo explicou o prejuízo com que o seu "brasileirismo" evitou que se tivesse tornado eficientemente útil uma grande corrente imigratória para o Brasil durante o seu reinado.

Entretidos com a pompa do Império, admiradores de um ou de outro dos partidos políticos, entusiastas das lutas parlamentares, historiadores e historiógrafos deixaram geralmente de lado o exame das realidades brasileiras. Daí, as fantasias históricas, tão bem ajustadas ao serviço de nossa imaginação tropicalista.

No entanto, falam por si, com eloquência triste; as estatísticas nacionais e estrangeiras devidamente compulsadas.