da vida de seu pai. Compendiando o erro de ambos, repetiu-o depois, longamente, Rocha Pombo com agravantes de todo lamentáveis. O quadro era, de fato, largo e belo: um Império imenso, um surto ritmado de progresso forte e contínuo, um imperante sábio, probo e devotado aos interesses do país. Apenas mais fantasia do que realidade...
Longe estava por isso Rio Branco, em 1889, de imaginar que viria a República dentro em pouco. Difícil era a Nabuco, por seu turno, descobrir em 96 as causas ocultas que solaparam o trono. Daí, o exagero com que falou da ordem pomposa do Império e a simplicidade com que acreditou em fatores subversivos secundários que, por si, longe estavam de possuir a força de movimento que lhes emprestou Nabuco. Refiro-me, mui especialmente, ao "solilóquio dos republicanos", ao "inesperado 15 de novembro", à possibilidade de ser impedido o movimento republicano, "se a atitude dos monarquistas tivesse sido precavida e previdente contra semelhante perigo..."
Mas a situação era outra.
João Ribeiro, Euclydes da Cunha e Oliveira Lima evitaram, por seu turno, descer à pesquisa das condições econômicas do momento histórico anterior a 89. João Ribeiro invocou a frase feliz de Ferrero, para explicar a transição