À margem da História do Brasil

semelhança com o Facundo. Ambos representam, porém, a mesma cousa para cada uma dessas duas literaturas: um vagido robusto.

E, por acreditar que "o Brasil está na iminência talvez possível de falar ao mundo uma palavra nova, forjada num tipo de literatura que exprima e represente a voz complexa de nossa própria nacionalidade, eu lembro aqui o trabalho dos três obreiros máximos da independência espiritual do pensamento e da cultura brasileira, para que melhor seja então compreendido o legado de responsabilidades que os velhos "cipós" deixaram àqueles que quiserem buscar vida e seiva, sugando o mesmo tronco robusto de nossa raça.

"Euclydes descobriu a Terra, as terras interiores e as gentes delas, os curibócas, os sertanejos e os caucheiros, os sertões adustos do nordeste e aquela Amazônia perigosíssima e estuante, "a última pagina ainda a escrever do Gênesis", "a terra infante, a terra em ser, a terra que está ainda crescendo..."

"Alberto Torres previu o monumento social e político, imponentíssirno que deverá surgir talvez um dia entre estas terras opulentas e extensíssimas do Brasil.

"Farias Brito, com otimismo admirável, continuando o otimismo raro e sadio de Euclydes e de Alberto Torres, tecendo com as suas máguas de filósofo sem discípulos, um manto diáfano de