Outros historiógrafos silenciaram, de todo, sobre o assunto. (V. L. Cardoso, Figuras e Conceitos, 1924).

Rio sem história... Porque, de fato, não ha histêria sem sequencia, e, do povoamento e penetração do Vale do São Francisco, nos ficaram, apenas, depoimentos isolados, dados escassos ou detalhes insignificantes.

Procurando reconstituir a penetração dos missionados, criadores de povoados sertanejos em substituição aos velhos aldeamentos de índios, abruptamente desamparados (1738) pelo golpe inoportuno no Brasil, da mão enérgica de Pombal, logo sentenciou Euclydes, ao defrontar a magreza de documentos em que pudesse firmar o seu estudo: — "Não tiveram, as missões, um historiador". Supôs, todavia, que se tivessem fixado os missionados jesuítas e franciscanos, especialmente, entre Itapicuru e Geremoabo e, daí acompanhando o São Francisco no scu!o XVII, até aos sertões de Rodellas e Cabrobó ou, mais abaixo e com menor intensidade, até os chapadões de Jacobina, de onde descem, nas épocas de chuva, o Itapicuru e o Jacuípe. Os dados ão confusos; nem permitem acompanhar o seguimento de penetração, logo baralhados com outros, também escassos, em que surgem as referências à colonização de baianos ou de paulistas, durante a segunda metade do século XVIII. Lembro, todavia, haver notado