Ministério da Agricultura em vários setores daquele vale. E menciono, de outro lado, uma série de nomes de autores de conferências recentes sobre o São Francisco, como Souza Bandeira, Elpidio de Mesquita, Octavio Carneiro e Affonso Costa, formadores todos dessa opinião pública inicial anônima que fez levar, há pouco, o inglês Pearse (1921) àquele vale, para vaticinar-lhe, em relatório especializado, um futuro notável em nossa pátria, como produtor possível de algodão em larga escala. Mas não esqueço, tão pouco, a memória do Instituto de Manguinhos, assinada por Lutz e Belisario Penna, naquela viagem interior larga e interessante através dos sertões da Bahia, Piauí, Goiás e Minas, em que foram proferidos e documentados julgamentos severíssimos, mas honestos, sobre as condições miseráveis de vários dos nossos núcleos de população interior.



A História esquecendo a Geografia



O que é certo, porém, é que se o relato dos historiógrafos sobre o povoamento do São Francisco foi minguadamente bordado num tecido composto de vazios, menor foi ainda a atenção por ele merecida por parte dos autores de nossa história pátria, ou dos escritores que reproduziram a nossa evolução social, descrevendo as aventuras vencidas e os destinos prováveis de nosso