Os sertanejos forjaram o drama violento dos sertões de Canudos; Canudos exigiu um livro: o livro fixou depois um estilo brasileiro.
Continuemos, pois, honestamente o descobrimento de nossa terra e de suas gentes interiores em boa hora encetado pelo arremesso atrevido de Euclydes da Cunha. Não para aprender com os nossos sertanejos o seu falar estropiado, o seu cantar sonoro, mas ingênuo, ou as suas fábulas mestiças, espalhando a mestiçagem violentíssima do próprio homem. Mas para compreender que carecemos de educá-los, nacionalizá-los, integrá-los, em suma, à nossa própria civilização do litoral.
O resultado a colher por aqueles homens de consciência, que penetrarem os nossos sertões, as nossas terras e as nossas matas, será farto e seguro. Por menos que o não queiram, haverão de compreender, então, as responsabilidades formidáveis que lhes pesam sobre os ombros, quais aquelas decorrentes de se sentirem chamados, no momento presente, a serem os emissários intelectuais nas cidades litorâneas dos milhões de analfabetos de letras e de ofícios que vegetam nos Iatifúndios enormíssimos do país. Nesse sentido, sem nenhum esforço quase, qualquer um de nós poderá ter milhões de eleitores, quando quiser, criando, por si mesmo, energias respeitabilíssimas, quais aquelas que sintetizam e simbolizam