as forças incultas dessa massa amorfa dos milhões de analfabetos perdidos, sem coesão, naquelas terras extensíssimas de nossa pátria.
Penetremos o sertão, para revigorarmo-nos, nessa nova "bandeira de nacionalismo" de nosso século, de que falou a inteligência culta de Afranio Peixoto, mas varemos os nossos rios e percorramos as nossas terras com o espírito formado de homens cultos, como o fizeram Martius, Spix, St.-Hilaire, Eschwege, Reclus e Agassiz e como realizou Euclydes; aprendamos a conhecer a terra, para construir para o futuro os destinos de nossa própria nacionalidade.
"Não nos iludamos. Encaremos, face a face, a verdade sombria que nos atormenta por mais que a queiramos evitar. Confessemos:
"O Brasil é o símbolo concreto de todas as nossas riquezas em potencial para o futuro. Porém ele é, também, o símbolo vivo de todas as nossas dificuldades gravíssimas e tenebrosas do presente.
Descobri-lo é conhecermo-nos... (V. L. Cardoso, Figuras e conceitos, 1929).
Tempo é já chegado de compreendermos que somos aquilo que fatalidades cósmicas e históricas vêm exigindo que sejamos sem remissão escapatória, sem nenhuma alternativa de dúvida, sem nenhuma possibilidade de evasiva: americanos e brasileiros, americanos por não sermos europeus,