Índios do Brasil

"É de competência privativa da União legislar sobre a incorporação do silvícola à comunhão nacional";

e que:

"os atos, decisões e serviços federais serão exercidos em todo o país por funcionários da União, ou, em casos especiais, pelos Estados, mediante acordo com os respectivos governos".

É óbvio pensar, que a pretexto de religião, fosse de boa política entregar a educação dos íncolas brasileiros, e zonas de nossas fronteiras a catequistas estrangeiros, como são quase todos os padres católicos ou pastores protestantes, que missionam no Brasil.

E hoje, mais do que nunca, devemos estar em guarda contra o espírito imperialista das grandes potências que dominam o mundo pela força dos seus colossais exércitos, poderosas esquadras e formidável aviação militar e civil.

A história nos ensina que os conquistadores, de todos os tempos, lançaram, como batedores dos terrenos a conquistar, legiões de bravos, abnegados e devotados missionários.

Com o espírito nacionalista que domina hoje o mundo podemos confiar nos catequistas estrangeiros?

Sirvam-nos de lição as afirmações do Padre Carletti, inspetor da Missão Salesiana, na conferência oferecida ao povo paulista no Círculo Italiano de São Paulo, publicada na íntegra no Fanfulla de cinco de maio de 1935:

1º - Que o ensino aos indiozinhos é feito também em italiano

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