Os Maipure ou Nuaruaque, que desde as Guianas penetraram até o rio Paraguai, aparecem nos chapadões de Mato Grosso e cercanias de sua antiga pátria e até no alto Purus.
Os Pano, Guaicurú e muitas outras tribos depois reconhecidas pertencentes a este grande agrupamento (Tapuia, paleomorfos).
É de opinião esse esquadrinhador dos alfarrábios dos tempos coloniais, que aos Tupi e Cariri deve o povo brasileiro maior percentagem da mestiçagem americana com o sangue português, sem falar no volume do sangue negro, que os Bantu e Moçambique forneceram em grande dose com a escravidão introduzida pelo luso para o incremento da agricultura de cana de açúcar, algodão, café, cacau e cereais, depois da carta régia a Mem de Sá, e principalmente pela pressão que sobre os colonos produziam os Capítulos, acordados a 30 de julho de 1566, pelo governador, pelo bispo, pelo ouvidor geral e alguns padres da companhia dos jesuítas.
Em grande parte foram os jesuítas causa de tão lamentável desgraça.
Os Cariri foram recalcados para o sertão pelos Tupi do litoral da Bahia e Pernambuco por eles ocupado.
Resistiram aqueles tenazmente, no sertão, à invasão dos colonos europeus no vale do São Francisco, onde os missionados conseguiram aldear muitos.
A criação de gado a que esses índios se afeiçoaram foi um dos elementos redutores empregados pelos colonos para a sua transformação, com admirável proveito.
Essa a situação do Brasil litoral quanto aos seus antecedentes indígenas, esplanada por um dos mais meticulosos historiadores nacionais, tido como conhecedor