de um senhor, a quem a opulência teria garantido a impunidade, se já não tivesse nascido o defensor de Dreyfus, está bem entre vós, que sabeis que se a consciência humana no que tem de mais elevado, cabe numa representação sensível é na sua efígie, nessa efígie que a América do Sul vai levantar sobre um pedestal de treze nacionalidades.
Que os loiros, de que lhe coroastes a fronte augusta, frutesçam em bênçãos e sorrisos na geração dos vossos filhos.
Bem ligada estava a vida de Ruy Barbosa, Srs. Ministros, à do Supremo Tribunal, à definição do seu papel, à docência das suas atribuições, à prédica da sua missão, à reivindicação da sua preexcelência oracular nos conflitos entre os poderes do regime.
Escrevendo, da primeira à última linha, a nossa Constituição, que nunca passaria de letra morta se não houvesse uma instância para preservá-la das incursões do poder, foi do alto desta autoridade de criador para criatura, que ele, desde 1892, reclamou para o Supremo Tribunal a atribuição norte-americana de sentenciar em espécie sobre os atos do poder legislativo e do poder executivo, que importem na violação de um direito individual. Arquiteto do regime, a que deu a chave de abóbada, na Constituição, e a pedra angular, no Supremo Tribunal, nenhuma vida mais ligada à vossa.
O cronista que escoldrinhar os vossos arquivos, à procura desses pleitos famosos, que são encruzilhadas