vencedor nas urnas, na consciência nacional e na história.
A carta de 18 de fevereiro, que foi a leva de broquéis da Nação, nada teria conseguido se fosse lida por um país de sombras e não de homens, de escravos e não de cidadãos, por um país onde a palavra de Ruy Barbosa não tivesse ensinado que nas democracias a vontade do povo é a verdadeira soberana.
Não sei se o plantador do carvalho cívico de 1892 alguma vez se lembrou de que o carvalho de 1910, a cuja sombra se abrigava toda a Nação, era o mesmo que fora plantado pelas mãos que atiraram no Supremo Tribunal a semente do primeiro habeas corpus. Mas a Nação o sabe. E é quanto basta.
Há certos homens que desmentem as leis do mundo moral, como o rádio as do mundo físico. Parecia a todos que, depois de Haia, não poderia subir mais. Veio Buenos Aires.
Aí, sim, o sol chegou ao zênite, pensávamos. Mas veio a Corte das Nações. E a sua eleição para ela, não pela unanimidade, que o próprio Cristo não logrou entre os discípulos, mas por essa maioria esmagadora que é a sua expressão virtual, lhe garantia a presidência do Concílio Ecumênico da Humanidade. A saúde alterada, porém, fê-lo telegrafar, dizendo que não poderia chegar à Europa a tempo de exercê-la. Mas as 38 nações que lhe deram o seu voto já haviam decidido que a sua carreira