Em relação às etnias estrangeiras, há que observar, preliminarmente, que a capacidade exogâmica dos elementos estrangeiros no extremo-sul é maior do que em São Paulo; os índices de fusibilidade no sul são mais altos, em geral, do que no grupo paulista.
Excluindo a síria, é a alemã, das etnias estrangeiras, a que dá menor percentagem ao melting-pot paulista: dos 259 nubentes alemães de 1924 só 36,6% estão no melting-pot. Os italianos, entretanto, dão 65% dos seus elementos ao núcleo em fusão; os portugueses, 52,8% e os espanhóis, 53,7%.
No sul, estes índices sobem extraordinariamente, principalmente em favor das três etnias latinas: a italiana, a espanhola e a portuguesa. Estas exibem ali índices de fusibilidade altíssimos. Dos nubentes italianos de 1925-27, por exemplo, nada menos de 71,7% estão no melting-pot; dos portugueses um pouco mais: 77,9%. Os colonos espanhóis (ao contrário do que acontece em São Paulo) são, ao sul, os que apresentam o maior índice de fusibilidade: quase 80% dos seus elementos casaram-se, naquele período, fora da sua etnia originária. Os polacos e os russos, incluídos no grupo "diversos", entram com índice incomparavelmente mais baixo: 38%.
Em São Paulo, aparecem ainda duas outras etnias, já agora de origem asiática: a síria e a japonesa. O grupo semita exibe um índice de fusibilidade moderado: 34,9% — o que não deixa ainda assim de