Raça e assimilação

ser surpreendente; porque, em todos os pontos do globo e em todas as fases da história, o semita, seja judeu, fenício, cartaginês ou árabe, se mostra tenazmente rebelde à comistão, a alianças fora da sua tribo. Em São Paulo, no entanto, ele parece desmentir esta lei: o seu coeficiente de fusão, pelo menos aparentemente, é considerável.(8) Nota do Autor

Onde, porém, a surpresa chega a ser desconcertante é quando verificamos o índice de fusibilidade dos japoneses: é o mais alto do melting-pot paulista, cerca de 75%. Isto é, tão alto como o das etnias latinas no extremo-sul.

Como se explica isto? então o grupo japonês não é o eterno quisto nas populações onde se fixa? o seu tipo de cultura e o seu tipo antropológico não constituem obstáculos à miscigenação? não o condenam ao inbreeding, isto é, às ligações dentro da sua etnia originária? O estudo matemático do melting-pot paulista como que responde negativamente a estas perguntas; o que ele parece dizer é que os japoneses são extremamente fusíveis. É o que também pensa um dos nossos grandes investigadores.(9) Nota do Autor

Observemos, entretanto, o seguinte: os japoneses, fixando-se por dezenas de milhares (26 mil em 1920 e 93 mil em 1930) no território paulista, dão 49 nubentes

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