Raça e assimilação

esforço pela demonstração da tese igualitarista, estes doutrinadores reacionários se preocuparam em acentuar a nenhuma importância dos estudos da raça. Como todas as raças eram iguais, que valeria estarmos a perder tempo com as pesquisas sobre biologia diferencial das raças? sobre psicologia diferencial das raças? sobre a questão da mestiçagem das raças? sobre o problema das raças aptas à civilização e das raças por ventura inaptas à civilização?

Estas preocupações igualitaristas e a massa de dados aparentemente corroborativos das suas alegações dogmáticas, reforçadas pelas incertezas, contradições e exageros dos teoristas da superioridade, lançaram uma confusão indescritível sobre a compreensão dos problemas raciais. Tamanha foi a obscuridade que em torno deles se fez, que ainda hoje ninguém consegue ver com clareza nenhum dos problemas a eles relativos. Constituiu-se como que um estado de ceticismo generalizado, sob a ação do qual os fatos de diferenciação racial mais patentes são postos em dúvida, formando-se em torno deles um ambiente de displicência e desinteresse.

Ora, a verdade é que este ceticismo, estas dúvidas, essas incertezas só são plenamente justificáveis entre os povos europeus. Compreende-se, realmente, que seja impossível a esses povos discernirem o papel que cada uma das suas raças formadoras desempenhou na elaboração da sua civilização e na evolução da sua história. Tão remota é a época em que estas raças

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