começaram a se caldear ali, que é realmente um problema insolúvel a discriminação da função exercida por cada uma delas nos destinos desses diversos povos. Desde o neolítico, talvez mesmo desde o paleolítico superior ou desde o mezopaleolítico, os pesquisadores da pré-história encontram sinais, documentos, provas, em suma, de que essas diversas raças, que atualmente a análise étnica reconhece como sendo a origem dos elementos formadores das nacionalidades europeias, já viviam dentro do mesmo habitat, já se cruzavam, já cooperavam na obra da formação das culturas e na evolução histórica de cada grupo. E este período longínquo deve remotar, no mínimo, a trinta mil anos!
É natural, pois, que os modernos investigadores europeus, quando procuram determinar o papel que cada uma dessas raças, a Nórdica, a Céltica, a Ibérica, etc., tem exercido na história geral da civilização e na dos seus grupos nacionais, sintam-se realmente embaraçados. É realmente difícil para eles chegarem a uma determinação exata e justa da contribuição trazida por cada uma delas. São lógicos, portanto, no seu ceticismo.
Ora, a nossa situação não é de modo algum comparável à destes povos: nossa formação foi feita de modo inteiramente diferente. O encontro das diversas raças humanas, vindas da Europa e da África, em terras americanas tem, no máximo, um horizonte de 400 anos. Os fenômenos resultantes dos contatos étnicos, não só no ponto de vista das culturas, como no ponto de