Raça e assimilação

especialmente os antropossociólogos americanos, só agora estão compreendendo como é fragil e superficial o verniz da chamada "nacionalização dos estrangeiros" e como as etnias fixadas nestes novos campos de imigração da América são organismos vivazes, autônomos, longamente resistentes ao sistema de forças que importam na destruição da sua originalidade nativa.(10) Nota do Autor

Concentrando-se na seleção matrimonial endogâmica; convergindo as suas preferências exogâmicas sobre o grupo do "descendentes" ou polarizando-as no sentido dos grupos etnicamente análogos: o que as várias "colonias" imigrantes aqui fixadas estão realizando realmente a reação defensiva dos seus organismos culturais originários contra a pressão unificadora dos novos climas sociais, para onde se transferiram. Nestes campos cis-atlânticos de colonização, como o nosso, os climas sociais têm sobre as condições culturais trazidas pelas várias etnias imigrantes uma ação dissociativa, transformadora e seletiva comparável à que os climas físicos, principalmente os tropicais, devem estar exercendo sobre as condições biológicas dos novos tipos imigrantes.

Há, portanto, processos de seleção e adaptação cultural, como há processos de seleção e adaptação biológica, agindo sobre as etnias aqui afluentes, e que

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