Raça e assimilação

O grupo riograndense, como já observamos, é mais rico do que o paulista em etnias; portanto, mais rico em tipos de cultura e em tipos antropológicos. Os alemães, os polacos, os russos têm ali uma importância demográfica que não exibem em nenhum ponto do país, exceto o Paraná. Plena de revelações curiosas e elucidativas seria, pois, uma investigação mais detalhada deste aspecto particular da matrimonialidade exogâmica neste grande campo de comistão de raças, que é a região colonial do extremo-sul. Porque tudo parece indicar que o fenômeno da "polarização" se reproduz ali em condições mais ou menos análogas às que encontramos para o grande centro paulista.(9-bis) Nota do Autor

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Não nos iludamos. Estes altos coeficientes de homogeneidade revelados pelas diversas colonias; esta preferência dos imigrantes aqui fixados pelos "descendentes" das mesmas etnias; esta "polarização" em torno das etnias afins pela cultura e pelo tipo; tudo isto outra coisa não representa senão recursos sutis e invisíveis de defesa, de que as etnias transmigradas se utilizam para reagir contra a ação assimiladora nos novos meios. Os antropossociólogos dos países de colonização,

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