Raça e assimilação

O interesse, porém, mais culminante da pesquisa não era esta discriminação dos tipos, nem a sua representação proporcional na composição da etnia em estudo. Discriminados os tipos, ROSINSKI, abalando-se a trabalhos mais profundos, procurou fazer a investigação biométrica de cada um deles em relação às suas condições biológicas e calculou-lhes então os índices de longevidade diferencial, de fecundidade diferencial, de esterilidade diferencial e o "comportamento" de cada um em face daquilo que chama — a "seleção antropogenética".

Ele achou, por exemplo, que no tocante à vitalidade, os indivíduos de tipo Eslavônico e Nórdico têm um índice mais alto, isto é, uma duração de vida mais longa; que os de tipo Celta são os que apresentam uma vitalidade menor. Por outro lado, achou também que os fenótipos subNórdicos exibem uma fecundidade maior. Daí a conclusão a que ele chega — de que os elementos Nórdicos tendem a absorver os outros elementos. Conclusão inteiramente em desacordo com as afirmações dos pan-germanistas, à maneira de WOLTMANN e GUNTHER, que proclamam a "desnordicização" progressiva (a expressão é de GUNTHER) dos povos europeus em geral.

Estas pesquisas, entretanto, de biologia diferencial das raças, só revelarão inteiramente a sua importância mais tarde, quando tivermos oportunidade de estudar, em O ariano no Brasil, os problemas da seleção telúrica e da seleção étnica em nosso meio. Para o

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