O antigermanismo de Pittard
OS nossos intelectuais se louvam muito candidamente na sinceridade e na probidade dos cientistas franceses — e não há dúvida que fazem muito bem. Há, no entanto, certos assuntos, em que um pouco de reserva e dúvida não seria desaconselhável: os problemas da raça, por exemplo, com especialidade os problemas referentes à raça germânica. Enquanto não chegam aí, eles vão admiravelmente, sempre ágeis, finos, sutis, luminosos; mas, logo que se aproximam deste ponto perigoso, é tudo como uma agulha de bússola que caísse, de repente, dentro de um imprevisto campo magnético: desorientam completamente, não só a eles, como aos que os leem confiantemente.
O caso de PITTARD é típico. PITTARD pertence àquele grupo de cientistas e investigadores que estão colaborando com HENRI BERR numa vasta obra de síntese sobre a evolução coletiva da humanidade. Desta cooperação têm saido mais de uma dezena de livros interessantes, embora de valor desigual, todos revelando uma certa preocupação sistemática de "dúvida