Raça e assimilação

Os estudos antropológicos em Portugal

Nós, que acompanhamos com atenção e minúcia o movimento científico da França, da Inglaterra e da Alemanha e, um pouco menos, da Itália e da América Saxônia, ignoramos quase inteiramente o que, em certos domínios da ciência, se faz em povos, como Portugal e Espanha, com os quais temos maiores afinidades pela história e pelo sangue. No tocante aos estudos antropológicos e etnológicos, por exemplo, o labor dos vários centros de cultura da Península se conserva para nós quase que completamente ignorado.

Do que se faz em Espanha sempre alguma coisa consegue filtrar-se para cá — e os trabalhos dos OLORIZ, dos HOTOS SAINZ e dos ARANZADI nos permitem acompanhar a atividade daqueles centros culturais. Mas, do que se faz em Portugal neste domínio, que é que sabemos realmente? Nada ou quase absolutamente nada. Entretanto, tem-se feito muito, não só em relação às origens étnicas do povo português, como em relação às suas características antropológicas atuais.

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