Raça e assimilação

formados de uma raça única; que todos eles pertenciam, apesar das suas variações individuais, a um mesmo tipo antropológico, isto é, à mesma "raça" germânica dólico-loura (H. europeus). Também os franceses julgavam que eles, apesar da diversidade dos seus tipos individuais, eram derivados de um tipo comum, morfologicamente caraterizado: a raça celta (H. alpinus), distinto do tipo que formava a base das outras nações vizinhas.

Esta presunção de homogeneidade fazia com que a expressão "raça" pudesse ser empregada indiferentemente para exprimir: ou o próprio grupo nacional, ou o tipo antropológico presumidamente constitutivo do grupo. Eis por que, traçando a psicologia do povo inglês, do povo francês, do povo alemão, os antigos psicologistas da raça pensavam ter traçado a psicologia do tipo étnico respectivo: da raça inglesa, da raça francesa, da raça alemã.

Ora, este grande equívoco, nascido do falso conceito de homogeneidade étnica dos diversos grupos nacionais ou históricos, desapareceu em face dos resultados da analise antropométrica, a que os investigadores modernos submeteram esses diversos povos. Viu-se então que não havia propriamente uma "raça alemã", uma "raça francesa", uma "raça inglesa", uma "raça italiana", etc., no sentido de um tipo único, morfologicamente caraterizado, constituindo, como elemento exclusivo, o povo inglês, o povo alemão, o povo francês, o povo italiano. O que as pesquisas de antropologia

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